AS RÁDIOS TÊM ESPAÇO NA CULTURA DIGITAL?
- Felipe Campos Camilo
- 28 de mar. de 2017
- 2 min de leitura
Atualizado: 3 de nov. de 2022

AS RÁDIOS TÊM ESPAÇO NA CULTURA DIGITAL?
As rádios não conseguirão sobreviver às mudanças radicais que vivenciamos recentemente, alardeiam alguns visionários de plantão. Outros dirão: já ouvimos esta história quando a TV chegou e, o rádio continuou firme. Quem tem razão?
As mudanças impulsionadas pelas tecnologias digitais de fato tem transformado radicalmente os modelos de negócios e, todos os segmentos são impactados. Muitas marcas e negócios não terão capacidade para sobreviver e infelizmente morrerão. E o Rádio, o eterno amigo do consumidor, tem futuro?
Quem decide se um negócio ou marca sobreviverá? Quem tem este poder? Somente o consumidor, ele é soberano e tem ampliado a suas forças. As novas tecnologias como as redes sociais, o conceito de compartilhamento, interatividade, mobilidade, entre outras facilidades tem empoderado o consumidor que, por sua vez, utiliza estas tecnologias com maestria e naturalidade dando uma lição nas marcas e negócios. Sendo assim, vamos entender o que o consumidor fala das rádios, como este produto/serviço é utilizado e avaliado por eles.
Analisando diversas pesquisas (consolidadas e confiáveis) temos a clareza de que o rádio esta vivo e muito desejado, vamos a alguns fatos:
Um meio com forte presença no dia a dia da maioria dos brasileiros - 89% da população Brasileira ouvem rádio.
Tempo médio de consumo de 3h50. Mesmo com tanta concorrência de meios, o consumo de rádio é expressivo e poucos concorrentes conseguem chegar próximos.
Ele esta presente em diversas plataformas: Rádios convencionais, Rádios para Carro, Telefone Celular, Smartphone, Satélite, Web, etc..
Atinge todo tipo de público, com intimidade, gera emoção, afinidade, é considerado amigo do ouvinte.
Nasceu com atributos de Mobilidade e Interatividade, principais características presentes na internet, hoje muito valorizadas.
O rádio tem a facilidade de aderir a múltiplos formatos de entrega de conteúdo e das possibilidades de investimento publicitário, com velocidade, instantaneidade, gerando sensação de real.
Estes atributos deixam clara a importância do meio para os consumidores indicando que se manterá firme e forte. Cabe a toda a cadeia produtiva, principalmente os proprietários, os profissionais de rádio e os publicitários, construírem relações que valorizem o meio e os resultados que as marcas podem alcançar, na mesma proporção que os consumidores valorizam e consomem o meio.
Os consumidores estão dizendo sim para o meio rádio.
Antonio Camilo
"Fui diretor de rádios por 15 anos da minha carreira, aprendi muito com o meio, principalmente com a capacidade de criar relações com os consumidores baseadas na emoção e na intimidade, o que faz do meio uma referência atualizadíssima. Sem dúvidas, o rádio é um veículo apaixonante."






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